Vício em apostas é caso de saúde pública

A proliferação das casas de apostas online, especialmente em plataformas como YouTube e Instagram, é um reflexo perverso de um sistema que enxerga nas camadas mais vulneráveis da sociedade uma oportunidade de lucro fácil. Estas propagandas vendem a ilusão de que o enriquecimento rápido está a apenas um clique de distância, frequentemente promovidas por influenciadores e celebridades que ostentam uma vida de luxo e sucesso.

Muitos acreditam que essa pode ser a única chance de mudar suas condições de vida, mas a realidade é outra: a maioria perde. E perde muito. A narrativa de que “apostar é um caminho para a ascensão social” é uma falácia. Para cada um que ganha, há milhares que perdem muitos deles entrando em um ciclo vicioso de dívida e desespero.

Com beneficiários do Bolsa Família gastando cerca de R$ 210 milhões em casas de apostas, as famosas bets, o governo Lula adotará medidas para fortalecer a saúde mental e para garantir que os recursos continuem sendo utilizados para necessidades básicas das famílias.

As medidas estão sendo tomadas. O governo irá bloquear cerca de dois mil sites de apostas e cassinos online, além dos repasses de informações sobre os beneficiários do Bolsa Família, para que haja restrição dos meios de pagamentos para empresas autorizadas.

Na parte da saúde, o SUS (Sistema Único de Saúde) já acolhe pessoas quem buscam assistência, em campos específicos de atendimento para as pessoas que têm problemas com jogos, ou que estejam começando com o habito vicioso.

Desde o começo de 2023, o Ministério da Saúde investe na expansão da RAPS (Rede de Atenção Psicossocia), com habilitação de 117 novos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).