Vacinação em crianças aumenta após período de queda durante pandemia

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância) mostram que os países intensificaram seus esforços a fim de enfrentar o retrocesso na imunização causado pela pandemia de Covid-19. O cenário começa a melhorar em todo o mundo.

Segundo o relatório, no ano passado 4 milhões a mais de crianças foram atendidas pelos serviços de imunização em comparação com 2021. Ainda de acordo com a pesquisa, mais de 20 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas nos serviços de imunização de rotina em 2022, uma melhora em comparação com os 24 milhões de crianças que não foram vacinadas em 2021.

A conclusão é que, seguindo a tendência mundial, em 2022, os países e territórios das Américas conseguiram barrar o declínio na cobertura de vacinação que a região vinha registrando. A imunização com a primeira dose da vacina que protege as crianças contra difteria, tétano e coqueluche atingiu 90%, um aumento de 4% se comparado com os 86% em 2021. As outras vacinas, que protegem contra doenças como a poliomielite, o papilomavírus humano e o rotavírus, melhoraram a cobertura, com exceção da primeira dose da vacina contra o sarampo, que caiu de 85% em 2021 para 84% em 2022.