Assédio, discriminação e preconceito precisam ser combatidos na UFSB
Por entender que toda forma de opressão precisa ser combatida e que as universidades devem proporcionar um ambiente saudável para os(as) trabalhadores(as), o Comando Unificado de Greve da UFSB e a ASSUFBA realizaram uma Roda de Conversa, nesta quarta-feira (23/05), sobre assédio, discriminação e preconceito. Convidada para falar do tema, a Doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, Salete Maria da Silva, afirmou que a temática interessa não as instituições de ensino, mas as organizações de um modo geral e o setor público.
“Nós temos que desconstruir a ideia de que o assédio moral e outras formas de violência no mundo do trabalho e nas universidades devem ser para sempre”, disse Salete. Os coordenadores da ASSUFBA, Edinelvan Lima e Maristela Aragão, lembraram que os abusos no ambiente laboral podem levar ao adoecimento dos(as) servidores(as).
Também foram convidados e participaram do debate a Pró-Reitora de Gestão para Pessoas, a servidora Claudia Tondolo, e o Diretor de Integridade e Transparência da UFSB, o servidor Luiz Guimaraes. O intuito da participação deles foi para esclarecer a respeito da minuta sobre assédio na UFSB encaminhada para o Consuni, o que tem feito e quais as políticas de combate ao assédio moral e sexual têm sido implantadas na Universidade.
Na Roda de Conversa, os(as) servidores(as) puderam interagir e direcionar algumas perguntas e dúvidas. Salete aproveitou o momento de interação para explicar que o assédio não é um conflito, mas uma violência, um conjunto de atos hostis que ocorre de maneira repetida e visa atingir a dignidade do trabalhador(a). Por isto mesmo, precisa ser combatido e punido.
Confira algumas imagens da Roda de Conversa:
Ótimo texto, esse é um debate que de fato precisa ser debatido ao invés de ignorado. Sobretudo em instituições federais de ensino!