Saúde é democracia, equidade e justiça social

No Dia Nacional da Saúde, é preciso compreender que o acesso à assistência é direito de todo cidadão. A data tem como objetivo despertar valores relacionados à saúde, cuja definição vai muito além da ausência de doenças, pois está diretamente ligada à presença de uma autêntica qualidade de vida no cotidiano da população. Além disto, busca valorizar os profissionais, como os(as) servidores(as) dos Hospitais Universitários, que atendem com excelência a sociedade, apesar das dificuldades.

A data foi escolhida em homenagem ao médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872 e desenvolveu as principais campanhas sanitárias de combate e erradicação de epidemias que assolavam o Brasil no começo do século XX, como a febre amarela, a varíola e a peste bubônica.

No entanto, nos últimos anos, o Brasil enfrentou uma onda de negocionismo e desinformação por parte da extrema direita, que desvalorizou a ciência e a saúde pública, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro. Esse período foi marcado por ataques e uma gestão da pandemia de Covid-19, que gerou cortes no orçamento e prejudicou programas essenciais.

O governo atual, liderado por Lula, tem priorizado a recuperação e o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) com investimentos substanciais. Em 2023, foram investidos R$ 353 milhões em pesquisa.

Além disto, o PAC (Novo Programa de Aceleração do Crescimento) promete investir R$ 31 bilhões em saúde nos próximos anos, focando em áreas como atenção primária, telessaúde e infraestrutura hospitalar.

Com o fim do teto de gastos e a implementação de um novo regime fiscal mais flexível, o orçamento para a saúde em 2024 deve crescer 46%, o que permite a expansão de programas como o Farmácia Popular e o Mais Médicos, que terão orçamentos multiplicados.