Plenária Nacional da FASUBRA chega ao fim e aprova novas pautas para a categoria | Confira

A FASUBRA Sindical realizou nos dias 30 de setembro e 01 de outubro, em Brasília, a Plenária Nacional, que contou com a participação de entidades de base ligadas à federação e diversos representantes. Foram dois dias voltados à discussão de propostas, com um debate democrático, embasado nos trabalhos realizados pelo GT Nacional, Comissão Nacional de Supervisão de Carreira (CNSC), GTs locais e Direção Nacional da FASUBRA.

A ASSUFBA Sindicato mais uma vez esteve presente no encontro, através dos coordenadores Lucimara da Cruz (também da direção da FASUBRA), Giancarlo Damiani, Maristela Aragão, Rony Jeito e Edgar de Jesus, além dos servidores Fernando Bandeira e Geraldo Fentanes.

Através dos debates propostos durante a reunião, se chegou a aprovação dos seguintes pontos:

  • Matriz de Carreira Lateralizada;
  • Três níveis de classificação – A/B, C/D, E;
  • Aceleração da progressão por capacitação;
  • 12 padrões de vencimento básico;
  • 8 níveis de capacitação;
  • Reconhecimento de Saberes e Competência (RSC).

Sobre a proposta de Incentivo por Atividade ou Gratificação, a Plenária deliberou que a FASUBRA não apresentará proposta para o governo, referente a qualquer Incentivo por Atividade ou Gratificação, e salientou que não será aceita nenhuma proposta que diferencie a categoria entre ativos, aposentados/as e pensionistas.

Também não foi aprovada a proposta de TAE substitutos. O foco da FASUBRA continuará sendo dos concursos públicos. No encontro, ainda foi votada uma proposta de carreira de curto prazo para ser apresentada ao governo. A proposta apresenta a pauta histórica do piso de três salários-mínimos e step de 5%. No entanto, a categoria foi alertada que o debate sobre a carreira com o governo não será fácil.

Será preciso construir um calendário de mobilização para continuar a luta pela conquista das pautas de reestruturação da carreira, a começar pela participação na paralisação, unificada com os SPF, do dia 03 de outubro, e a construção de uma nova paralisação em outubro e de uma greve também unificada, caso o governo não se proponha a mudar o orçamento para 2024, que propõe só R$ 300 milhões para a reestruturação das carreiras de todo o funcionalismo federal.