Pessoas trans representam apenas 0,2% dos estudantes nas universidades federais
No Brasil, o ingresso de pessoas trans nas universidades federais tem sido marcado por desafios. A pesquisa Andifes de 2018 revelou que apenas 0,2% dos estudantes nas instituições eram trans, o que evidencia uma grande exclusão.
O cenário se reflete na oferta limitada de cotas, com poucas universidades em todo país que disponibilizam vagas para este grupo. A Bahia concentra o maior número: UNEB (Universidade Federal do Sul da Bahia), UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia), UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), UFABC (Universidade Federal do ABC paulista) e UEAP (Universidade Estadual do Amapá).
Diante desta realidade, a deputada Erika Hilton apresentou um PL (Projeto de Lei) que busca transformar este panorama, que propõe a reserva de 5% de vagas nas universidades federais para pessoas transgênero.
A iniciativa é crucial para enfrentar o preconceito e as barreiras que as pessoas trans enfrentam ao buscar uma educação de nível superior. A proposição do projeto é um passo gigante na direção à construção de um ambiente diverso e igualitário.